quarta-feira, 30 de maio de 2012

 

ELES ESTÃO CHEGANDO A BELEM - 08/06/2012
 
The Congos foi formado como um duo por "Ashanti" Roy Johnson (tenor) (n. Roydel Johnson, 1947, Hanover, Jamaica) e Cedric Myton (falsete) (n. 1947, Saint Catherine, na Jamaica), e mais tarde tornou-se um trio com a adição de Watty Burnett (barítono) (n. no início da década de 1950, Port Antonio, Jamaica).[1][2] Myton tinha sido anteriormente um membro do The Tartans no final da década de 1960 (juntamente com Prince Lincoln Thompson, Devon Russell e Lindburgh Lewis) e do grupo de Ras Michael, e havia gravado com o Royal Rasses de Thompson em meados da década de 1970.[3][4] Ele formou o Congos, inicialmente como um duo com Johnson, na gravação do single "At the Feast" de Lee "Scratch" Perry.[1] Perry transformou o grupo em um trio com a adição de Burnett, e essa formação gravou o clássico álbum de reggae de raízes Heart of the Congos, no estúdio Black Ark de Perry em 1977.[1] O álbum contou com backing vocals ilustres como Gregory Isaacs, The Meditations, e Barry Llewellyn e Morgan Conde do The Heptones.[4] O álbum foi descrito como "o álbum mais consistentemente brilhante de toda a carreira de Scratch".[5]
As produções anteriores de Perry por Max Romeo e Junior Murvin tinham tido grande sucesso comercial devido a um contrato com a Island Records, mas Perry estava em disputa com a Island no momento em que o álbum do Congos ficou pronto, assim ele foi lançado pelo próprio selo de Perry, o Black Ark, algo que limitou o seu sucesso do álbum internacionalmente, causando um racha com o grupo.[1] O The Congos seguiu seu próprio caminho, e eles mesmos organizaram uma edição limitada do álbum. O selo do Reino Unido Go Feet finalmente relançou o álbum em 1980, e embora o grupo já tivesse gravado um novo material desde que deixou Perry, Heart of the Congos demonstrou ser de um patamar difícil de ser igualado e os seus outros lançamentos sofreram com isso. Álbuns como o Congo Ashanti foram mais dispersos e soavam comuns em comparação com a sólida produção de Perry.
Burnett deixou o grupo, logo seguido por Johnson, que embarcou em uma carreira solo. Myton continuou a gravar como The Congos com vários outros músicos, até meados da década de 1980.
Em meados da década de 1990, o The Congos reuniu-se com Myton e Burnett que juntaram-se a Lindburgh Lewis, e vários álbuns foram gravados nos anos seguintes.[1] Em 2005 Myton gravou Give Them the Rights com uma série de cantores e músicos de estúdio renomados tais como Sly and Robbie e Earl "Chinna" Smith, um álbum com as mesmas raízes espirituais da década de 1970. Em 2006, o selo Blood and Fire do Reino Unido dedicado ao reggae lançou o álbum Fisherman Style com uma versão remixada da clássica faixa "Fisherman" do Heart of the Congos e com lendas como Horace Andy, Big Youth, Dillinger, Prince Jazzbo, Luciano, Freddie McGregor, Gregory Isaacs, Max Romeo, Mykal Rose, Dean Fraser, Sugar Minott e U-Roy fazendo suas próprias versões mais novas do original.[6][7]
Em 2008, o The Congos apareceu no filme independente "Do Wah Dem", escrito e dirigido por Sam Fleischner e Chace Ben. "Do Wah Dem" mostra o The Congos tocando "Fisherman" e "Congoman Chant" sob a lua cheia na Praia de Hellshire próxima de Portmore. "Do Wah Dem" ganhou o Prêmio do Júri para Melhor Produção Narrativa em 2009 no Los Angeles Film Festival e teve lançamento para os cinemas em junho de 2010 e o lançamento em DVD em setembro de 2010.
Em 2009, Myton, Burnett e Johnson se reuniram com Perry para gravar o álbum Back in a Black Ark, que, apesar do título, foi gravado no estúdio de Myton em Portmore e no Mixing Lab, em Kingston.[8]
Em 2010, a banda participou da gravação da faixa intitulada "Let Jah Arise" da banda de reggae brasileira Monte Zion, além de criar duas composições em conjunto com a banda.[9] Também em 2010, o Congos participou do novo disco do Ponto de Equilíbrio, Dia Após Dia Lutando, na faixa "Novo Dia".

Discografia

  • Heart of the Congos (1977) Black Ark
  • Congo Ashanti (1979) Congo Ashanty/CBS
  • Image of Africa (1979) Congo Ashanty/Epic/CBS
  • Face The Music (1981) Go Feet
  • Best Of Congos vol. 1 (1983) Tafari
  • Natty Dread Rise Again (1997) RAS
  • Revival (1998) VP
  • Live at Maritime Hall: San Francisco (2000) 2B1
  • Lion Treasure (2001) JDC/M10
  • Give Them the Rights (2005) Young Tree
  • Fisherman Style (2006) Blood and Fire
  • Cock Mouth Kill Cock (2006) Explorer Music also issued as Feast (2006) Kingston Sounds
  • Swinging Bridge (2006) Mediacom/Nocturne
  • Back in the Black Ark (2009) Mediacom
BY JEAN ROOTS - GRS

    quinta-feira, 17 de maio de 2012

    O show de Dread Mar I está confirmado em São Luís. De acordo com a assessoria do cantor, o evento está marcado para o dia 8 de junho, no Mandamentos Hall, Lagoa da Jansen, com previsão para começar às 21h.
    No ano passado, ele esteve por aqui e realizou um grande show. As canções de maior sucesso entre o público jovem são: “Mas Alla de Tus Ojos” e “Tu Sin Mi”.
    Para delírio dos fãs espalhados pelo Brasil, o argentino deve excursionar por outras cidades brasileiras, como: Belém, São Paulo e Maceió.

    Se não acontecer nenhum imprevisto, Max Romeo e Cedric Myton estarão juntos em turnê pelo Brasil no mês de junho. Falo isso, porque muitos shows são anunciados e posteriormente cancelados, deixando muitos fãs frustrados e desacreditados em relação à produção de shows no país. Os problemas que, em geral, têm ocasionado este tipo de situação vão desde confusões com passaporte, a dificuldade imposta pelos empresários dos artistas e até a falta de profissionalismo por parte dos produtores locais. Deixando quem media os shows no Brasil sem muito o que fazer.
    Os dois consagrados artistas são, até hoje, bastantes executados na ilha. Porém, apenas Romeo esteve por aqui em julho de 2010.
    A longa turnê deve passar por Florianópolis (SC), Suzano (SP), Belém (PA), Embu das Artes (SP), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Juiz de Fora (MG), Caxias do Sul (RS), Fortaleza (CE) e Recife (PE).
    Dentre os grandes nomes do Reggae, Keith Poppin não pode ficar de fora. Versátil seria a melhor palavra para descreve-lo. Suas músicas vão desde Love Songs, Rocksteady Deep Roots, conscious, early, Country Reggae.Keith Poppin cresceu junto com o cantor Jimmy London, sendo que em diversos álbum ele fazia o Back Vocal para o Jimmy London e vice-versa. Sua primeira gravação foi para o lendário Coxsone Dodd para o Studio One, onde Jackie Mittoo tomava conta dos teclados, esse trabalho saiu com o nome de "The Robins", e que é a primeira faixa desse álbum "Wailing Time", está na cara o toque de Coxsone Dodd, raridade diga-se de passagem.Esse álbum é uma compilação dos maiores sucessos de Keith Poppin entre 70-79. Entre eles "High Times", "Righteous Man", "Envious" que por aqui é conhecido como Melo do Batman, e o sucesso que leva o nome do álbum "Get Together" que foi hit na Inglaterra, chegando a terceira posição das paradas e a venda de 50 mil cópias. O que para o Reggae era uma vitória muito grande.

    terça-feira, 15 de maio de 2012

    11 DE MAIO DIA NACIONAL DO REGGAE.

    Reconhecimento! Dilma sanciona lei que institui Dia Nacional do Reggae!

    A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (14) a lei que institui o Dia Nacional do Reggae, a ser comemorado no dia 11 de maio. O texto está publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União. De acordo com a lei, a data servirá para homenagear "o ritmo musical difundido mundialmente por Robert Nesta Marley".

    A data escolhida -11 de maio - é o dia em que o cantor Bob Marley morreu. O Ministério da Cultura informou que o projeto de lei é de 2008 (3.260/2008), de autoria do então deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) --hoje senador. No texto do projeto, Rollemberg justifica que "é relevante mencionar a absorção de outros ritmos musicais estrangeiros que, sem dúvida, ’caíram’ no gosto do brasileiro".

    No texto, Rollemberg menciona também que "o legado que Bob Marley deixou ao mundo vai muito além do reggae: é através deste que muitos artistas brasileiros usam o meio da música para fazer legítimas críticas sociais. A influência deste estilo musical é tamanha em alguns estados brasileiros, que já há lei municipal que instituiu o dia do reggae, como é o caso de Salvador, através da Lei n.º 5.817/2000".

    Rollemberg fala ainda sobre a influência de Bob Marley na música brasileira, citando "Cidade Negra, Edson Gomes, Gilberto Gil entre tantos outros artistas nacionais consagrados" que, segundo ele, "continuam a levar, através do reggae, mensagens de paz, amor e críticas sociais, na tentativa de alertar o povo para lutar pelos seus direitos, da mesma forma que Marley, considerado o primeiro astro do terceiro mundo com reconhecimento internacional, já fazia há quase quatro décadas atrás".

    Vamos agradecer ao Atual senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), por sua Bela atitude!

    segunda-feira, 14 de maio de 2012

    Presidência da República
    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos

    LEI Nº 12.630, DE 11 DE MAIO DE 2012.
    ...

    Institui o Dia Nacional do Reggae.

    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o Fica instituído o dia 11 de maio como o Dia Nacional do Reggae, data em que se homenageará o ritmo musical difundido mundialmente por Robert Nesta Marley.

    Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    Brasília, 11 de maio de 2012; 191o da Independência e 124o da República.

    DILMA ROUSSEFF
    Anna Maria Buarque de Hollanda
    Luiza Helena de Bairros
     

    VIVA O DIA DO REGGAE!!!

     Este texto não substitui o publicado no DOU de 14.5.2012

    sexta-feira, 11 de maio de 2012

    31 anos sem Bob Marley!


    Bob Marley
    (Cantor de reggae e guitarrista jamaicano)
    5-2-1945, St. Ann
    11-5-1981, Miami, Flórida
    Robert Nesta Marley foi o responsável por levar o reggae da Jamaica para o mundo. Filho de Cedella Booker, uma jovem negra, e do capitão Norval Marley, um inglês branco de meia idade, Bob conheceu pouco o pai.
    No final dos anos 1950, mudou-se com a mãe para Trench Town (ou Cidade do Esgoto), uma favela da capital, Kingston, onde cresceu junto com seu amigo Neville O’Riley Livingston, conhecido como Bunny, com quem começou a tocar instrumentos improvisados.
    O som que faziam era influenciado pelas músicas captadas das emissoras do sul dos Estados Unidos que tocavam Ray Charles, Curtis Mayfield e outros.
    Nessa época, Bob conseguiu um emprego numa funilaria, mas um acidente no trabalho o fez largar o emprego e investir na música, junto com Bunny. Eles foram ajudados por Joe Higgs, um cantor que ainda morava em Trench Town e dava aulas de canto. Numa dessas aulas Bob e Bunny conheceram Peter McIntosh. Com ele formariam o grupo “Wailing Wailers”.
    Em 1962, Bob Marley foi ouvido pelo empresário Leslie Kong que o levou a gravar algumas músicas. A primeira delas foi “Judge Not”. Os “Wailing Wailers” ganhou a simpatia do percussionista rastafari Alvin Patterson, que os apresentou ao produtor Clement Dodd.O primeiro “single” do grupo, “Simmer Down”, foi lançado em 1963. Nessa ocasião, Bob recebeu uma passagem para os Estados Unidos, enviada por sua mãe, que tinha se casado novamente e mudado para Delaware.
    Antes da viagem, Bob conheceu Rita Anderson, uma cantora iniciante, com quem se casou em 10 de fevereiro de 1966. Marley passou oito meses com a mãe e retornando a Kingston mudou o nome do grupo para “The Wailers”. Os Wailers criaram um novo selo, o Wail’N'Soul, que não vingou.
    O grupo sobreviveu compondo para o cantor americano Johnny Nash com quem Bob viajou à Suécia em 1971, ocasião em que assinou contrato com a CBS. Em 1972, os Wailers promoveram o “single” “Reggae on Broadway” e fizeram o primeiro álbum, Catch A Fire.
    No ano seguinte fizeram uma série de apresentações na Inglaterra e nos EUA. No mesmo ano o grupo lançou Burnin, que incluía novas versões de algumas das suas músicas, junto com faixas como “I Shot The Sheriff” (que se tornaria um sucesso mundial na voz de Eric Clapton).
    Natty Dread, álbum lançado em 1975, tinha “No Woman, No Cry”. Rastaman Vibrations, o álbum seguinte, atingiu o topo das paradas americanas. Bob decidiu dar um concerto no Parque dos Heróis Nacionais de Kingston, em 5 de dezembro de 1976. Logo após o anúncio do show, o governo convocou eleições para o dia 20 de dezembro. Na tarde do concerto Bob teve sua casa invadida e foi alvejado. Mesmo ferido, subiu ao palco.
    Logo depois mudou-se para Londres, onde gravou o álbum Exodus, que esteve nas paradas inglesas por 56 semanas seguidas. Em 1978 fez sucesso com Kaya e voltou à Jamaica para o “One Love Peace Concert”, quando fez com que o Primeiro ministro e o líder da oposição dessem as mãos no palco. Depois foi às Nações Unidas, em Nova York, para receber a Medalha da Paz.
       No fim do ano, Bob visitou a África pela primeira vez. Uma turnê pela Europa e América rendeu o segundo álbum ao vivo: Babylon By Bus. Survival foi lançado em 1979 e incluía “Zimbabwe”. Em 1980, o grupo foi convidado para tocar na cerimônia de independência de Zimbábue. O disco Uprising foi lançado em 1980 e gerou uma grande turnê pela Europa e Estados Unidos. Bob fez dois shows no Madison Square Garden, mas caiu doente. Teve um câncer em um membro, mas se recusou a fazer uma cirurgia de amputação por motivos religiosos. Após vários tratamentos em diversos países, Bob Marley morreu num hospital de Miami aos 36 anos.




    Seu verdadeiro nome era Robert Nesta Marley. Divulgou o reggae jamaicano no Ocidente sem fazer concessões à música comercial. Suas gravações, iniciadas em 1961, caracterizavam-se pelo ritmo da música e pela crítica social, que falava da repressão aos negros, sobretudo na Jamaica. Seu primeiro sucesso internacional, com a banda The Wailers, em 1975, foi No, Woman no Cry. Seguiram-se outros como I Shot the Sheriff, famosa pela interpretação de Eric Clapton, e o combativo Get up, Stand up. Músico carismático e praticante do culto rastafári, foi aclamado em seus concertos na "Babilônia", apelido dado à Europa e aos Estados Unidos, civilizações cujo destino, segundo ele, seria um ocaso definitivo. As gravações desses concertos estão no álbum Babylon by the Bus (1978).

    Biografia de Bob Marley
    Robert Nesta Marley, o grande Bob Marley, foi um cantor e compositor jamaicano que expandiu os limites do reggae aos quatro cantos do planeta.

    Nota pessoal: Suas músicas falam quase sempre de amor e paz, mas, infelizmente, quando as pessoas pensam em Bob Marley, geralmente pensam em maconha, o que acaba comprometendo sua imagem para com a sociedade e para quem curte Reggae... Bob Marley era da religião (mais precisamente um modo de vida) rastafari, e nesta era costume fumar ganjah (maconha) para cultuar Jah (Deus), e muitas pessoas, por falta de informação e preconceito, não entendem essa concepção e julgam sem saber um dos maiores homens de nosso tempo. Bob Marley foi o cara mais louco e mais sensato do mundo ele era sobrenatural

    Salve Bob, suas ideias e musicas viverão para sempre em nossas cabeças.


    Ficará para para sempre marcado em tudo seja na musica,seja na nossa mente..porque afinal ele queria ser uma maconha para mudar a nossa cabeça e a concepção horrivel que todos temos,de certa forma ,do mundo
    viva o regee!!!!!!!(...)


    Em 1964, formou o grupo The Wailers (na época, Wailin'Wailers ou Wailin'Rudeboys), que incluía Peter Tosh e Bunny Livingston.

    Seu primeiro sucesso foi "Simmer Down". Mas foi com No, Woman no Cry que consquistou o mundo. Seguiram-se I Shot the Sheriff, famosa pela interpretação de Eric Clapton, e Get up, Stand up.

    Bob Marley faleceu em 1981, mas sua influência é sentida até hoje.
    Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.